Adolescência II
O meu irmãozinho - adolescente em flor - abandonou esta noite o lar, pela segunda vez no espaço de seis meses. "Acabou-se o teu irmão", disse-me em tom de récito. Voltou à base passados sete minutos. São sete minutos, mas muito intensos.
E a preparação é toda ela uma encenação digna de se ver: faz o seu saquito - coisa simples, sem grandes pretensões - e pouco mais se preocupa em levar para além da bola de futebol (meio de integração e afirmação do indivíduo no grupo de pares) e do cartão de sócio do Benfica (nova religião dos tempos modernos).
Ah, como são queridas, bonitas e puras as convicções adolescentes... Talvez os felizes sejam eles.
E a preparação é toda ela uma encenação digna de se ver: faz o seu saquito - coisa simples, sem grandes pretensões - e pouco mais se preocupa em levar para além da bola de futebol (meio de integração e afirmação do indivíduo no grupo de pares) e do cartão de sócio do Benfica (nova religião dos tempos modernos).
Ah, como são queridas, bonitas e puras as convicções adolescentes... Talvez os felizes sejam eles.
1 Comments:
A adolescência... dasse!
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