Ainda o telemóvel
É por isso que a forma mais brilhante de romantismo - o encontro fortuito, o imprevisto na esquina - se evaporou do mundo.
Nos anos 80 não era assim. Quando um adolescente e uma adolescente se encantavam um com o outro (ele sentado em cima de moto própria, capacete na mão e calça rasgada um pouco acima do joelho direito, ela de popa ao vento, blusão de ganga da Uniform e collant em tons de roxo), o máximo que ele poderia esperar era reencontrá-la no dia seguinte, mesmo sítio, mesma hora. Ligar-lhe para casa seria um cenário improvável e não desprovido de alguma falta de chá.
Hoje já ninguém se esforça para nada.
Abaixo os telemóveis, pá. Só andam cá a tornar-nos a vida mais baça. Sem brilho nem sonho.
Nos anos 80 não era assim. Quando um adolescente e uma adolescente se encantavam um com o outro (ele sentado em cima de moto própria, capacete na mão e calça rasgada um pouco acima do joelho direito, ela de popa ao vento, blusão de ganga da Uniform e collant em tons de roxo), o máximo que ele poderia esperar era reencontrá-la no dia seguinte, mesmo sítio, mesma hora. Ligar-lhe para casa seria um cenário improvável e não desprovido de alguma falta de chá.
Hoje já ninguém se esforça para nada.
Abaixo os telemóveis, pá. Só andam cá a tornar-nos a vida mais baça. Sem brilho nem sonho.
1 Comments:
vivam os velhos do restelo...
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