Tpoe
Tpoe é o título original de um romance do escitor russo Maximo Gorki que tem como título portugês "Três Vidas".
Li este livro pela primeira vez quando tinha 15 anos. O que mais me fascinou nessa altura foi o ser a história de um rapaz pobre mas orgulhoso e revoltado; um justiceiro. No entanto os pormenores da história escaparam a uma mente ainda imatura e insensível ao detalhe.
Estou a relê-lo agora, 12 anos depois. Tirei-o da mesma estante onde estão todos os outros velhos livros que a minha mãe, uma apaixonada pela leitura, guardava.
O livro impressiona-me ainda mais agora que da primeira vez. Apesar de não ter ainda terminado, consigo agora aperceber-me daquilo com que fiquei no meu subconsciente mas não tinha apreendido totalmente.
O personagem principal, Ilia Lunev, neto de um pecador arrependido e filho de um criminoso degredado para a Sibéria, é um rapaz que desde criança é vive rodeado por pessoas de todo o tipo. Ingénuos, frágeis, cruéis...Irá ver os maus serem bem sucedidos e os bons a ficar na miséria. Isto fá-lo questionar a justiça de Deus e a finalidade da vida. Será que deve ser justa? Será que pecar não será uma via para a redenção desde que seja com um bom objectivo?
Mas o que mais me liga ao livro é a minha identificação com Ilia. É um rapaz que lhe repugna tanto as pessoas que prejudicam os outros para seu benefício como aqueles que se queixam da sua miséria sem nada fazerem para dela saírem. É um revoltado que no fim se irá perder por causa da sua auto marginalização.
Máximo Gorki é o pseudónimo de Aleksei Peskov. Foi um escritor russo do início do século XX que para além de Tres vidas (1902) tem como obra mais conhecido o romance A Mãe (1907). Em 1936 o governo da União Soviética deu o nome de Gorki á cidade que actualmente de chama Nijni-Novgorod, em sua honra.
Gorki
Li este livro pela primeira vez quando tinha 15 anos. O que mais me fascinou nessa altura foi o ser a história de um rapaz pobre mas orgulhoso e revoltado; um justiceiro. No entanto os pormenores da história escaparam a uma mente ainda imatura e insensível ao detalhe.
Estou a relê-lo agora, 12 anos depois. Tirei-o da mesma estante onde estão todos os outros velhos livros que a minha mãe, uma apaixonada pela leitura, guardava.
O livro impressiona-me ainda mais agora que da primeira vez. Apesar de não ter ainda terminado, consigo agora aperceber-me daquilo com que fiquei no meu subconsciente mas não tinha apreendido totalmente.
O personagem principal, Ilia Lunev, neto de um pecador arrependido e filho de um criminoso degredado para a Sibéria, é um rapaz que desde criança é vive rodeado por pessoas de todo o tipo. Ingénuos, frágeis, cruéis...Irá ver os maus serem bem sucedidos e os bons a ficar na miséria. Isto fá-lo questionar a justiça de Deus e a finalidade da vida. Será que deve ser justa? Será que pecar não será uma via para a redenção desde que seja com um bom objectivo?
Mas o que mais me liga ao livro é a minha identificação com Ilia. É um rapaz que lhe repugna tanto as pessoas que prejudicam os outros para seu benefício como aqueles que se queixam da sua miséria sem nada fazerem para dela saírem. É um revoltado que no fim se irá perder por causa da sua auto marginalização.
Máximo Gorki é o pseudónimo de Aleksei Peskov. Foi um escritor russo do início do século XX que para além de Tres vidas (1902) tem como obra mais conhecido o romance A Mãe (1907). Em 1936 o governo da União Soviética deu o nome de Gorki á cidade que actualmente de chama Nijni-Novgorod, em sua honra.
Gorki
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