4/10/2005

Toda a verdade sobre "a questão que divide a humanidade"

Há um bar a Lisboa, como quem desce a Calçada do Combro, onde só ponho os pés quando já bebi demias. E quando bebo demais digo (ainda mais) "disparates". E acontece que nesse bar há gente conhecida, do género que aparece nos programas do segundo canal ao lado de figuras de reconhecida craveira intelectual que militam nesse grande partida que é o Bloco. (Sim, falo do Luís Osório.)

Pois que o sr. Osório estava lá na sexta-feira e eu - e dois grandes bebâdos que não vou citar (este e esta) - resolvemos perguntar ao sr. Osório o que tinha ele a dizer sobre os tais textos-que-o-tal-jornal-publicava-sem-autorização. Bom, devo dizer que já foi um milagre o sr. Osório me ter compreendido a dizer esse nome João Pedro George depois de vários vodkas. A resposta foi concisa. Disse-me o sr. Osório: "Deesculpe, não conheço esse senhor." Disse mais umas coisas, mas eu sinceramente não me lembro.

Portanto, está esclarecida toda esta história. Os textos de A Capital não foram escritos pelo sr. George (que até mudou de casa com medo dos ladrões), uma vez o director da publicação não conhece "esse senhor". E, como toda a gente sabe, um jornal só publica textos de autores que conheça. Por isso, sr. George, vá apresentar-se ao sr. Osório se quer, num qualquer dia, ver os seus textos copiados. Até lá, aprenda a conviver como um plagiado anónimo. Este conselho é de borla.