Um post rápido antes de sair de casa
Caso a Ana Sá Lopes passe por aqui, queria só dizer-lhe que gostei muito do post de hoje. Ás vezes, acho que eu e os meus também somos uma geração enlatada entre qualquer coisa, mas qualquer coisa sempre “menor” que os que eram donos disto e os filhos do 25 de Abril. Talvez por isso, oiço Joy Division e New Order com a nostalgia de algo que não vivi. Qualquer coisa que os primos ouviram. Talvez por isso, oiço Alegria, Alegria do Caetano ou Carcará na voz da Bethânia e sinto a nostalgia de outras guerras, mas que também não foram minhas. Mas como hoje estou bem disposto, talvez vá colocar a seguir os Anos Dourados. Talvez porque estes anos, um dia, sejam dourados. Sabem bem os primeiros versos antes de sair para jantar. Não é muito. Mas imagine que é Chico a cantar. E como não nos vemos há tanto tempo, estes Anos Dourados são para si. Porque é sexta-feira, porque é final de tarde.
Parece que dizes
te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes
Te ligo afobada
E deixo confissões
No gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor
Me vejo a teu lado
Te amo?
Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado
Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais
Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
É desconcertante
Rever o grande amor
Meu olhos molhados
Insanos, dezembros
Mas quando me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais
Parece que dizes
te amo, Maria
Na fotografia
Estamos felizes
Te ligo afobada
E deixo confissões
No gravador
Vai ser engraçado
Se tens um novo amor
Me vejo a teu lado
Te amo?
Não lembro
Parece dezembro
De um ano dourado
Parece bolero
Te quero, te quero
Dizer que não quero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais
Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
É desconcertante
Rever o grande amor
Meu olhos molhados
Insanos, dezembros
Mas quando me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais
2 Comments:
Gostei do blog, convido a visitar este antro deveras interessante pelo simples facto, que lá na Arca, escrevem os mais prodigiosos inventores da escrita zoófila. Passe e comente...abraços bloguistas
e se gostar "link"
www.arcadobue.blogspot.com
mmmm, a geração deles também prometia tanto e nada fez... De nós ninguém espera muito, que tal oferecer umas surpresas?
Enviar um comentário
<< Home