Coisas que se vêm nas ruas
Há publicidade que nos deixa a pensar. A pensar em quem a faz. Especialmente a publicidade de outdoor, uma área da publicidade que parece ter recebido a bomba H anti publicitários criativos. Que mentes são responsáveis pela invasão visual das ruas? Que peregrinas razões levam pessoas a escrever determinadas coisas? Enfim, já perceberam a ideia. Três exemplos que têm vindo a ocupar a minha mente nos últimos dias. (O trânsito continua mau, deve ser da crise.)
1. Um banco que não vou nomear é responsável por um anúncio que classifico como… engraçado. Cinco minutos antes de me deparar com o dito anúncio, o Multibanco cuspiu um papelinho que dizia que o meu saldo se encontrava em 2 (dois) dígitos. A seguir, ou seja, cinco minutos depois, aparece o Mourinho a dizer que eu devia ganhar como ele. O banco em questão devia ser severamente penalizado pelos clientes, uma maneira de acabar com a graçola.
2. Além do fundo “mala educación” – na versão do Pedro Mexia – que o Carmona escolheu para os seus cartazes, as enormes letras disseminam erros do mais básico português. Olhe as vírgulas.
3. Como moro nos subúrbios, os cartazes políticos ainda são piores. Em Odivelas, estou indeciso entre um senhor que me diz que é um de nós e uma senhora que grita “confiança e tradição”. Apetece dizer ao senhor: se você for um de nós, então não vale a pena pô-lo a ganhar o que o senhor quer ganhar. Para isso, mais vale dar os euros, os carros oficiais, os almoços pagos e mais umas coisitas aos da terra. Assim, fica tudo em casa. Já à senhora das palavras de ordem, confiança não se pode ter por uma desconhecida e… tradição é o que não convém mesmo! Estou cansado da tradição de não ter vidrões, papelões e afins no espaço de quilómetros; das obras que nunca acabam; de terem feito um condomínio no lugar do projectado parque. Enfim, não me fale em tradição, minha senhora.
O único anúncio giro que vi foi numa loja de motos um bocado manhosa lá para os lados do centro. As letras eram feitas à mão e estavam coladas nos vidros da montra. Dizia assim: “caso viesse de moto, não perdia tempo a ler isto”. E os políticos a pagarem o que pagam aos publicitários…
1. Um banco que não vou nomear é responsável por um anúncio que classifico como… engraçado. Cinco minutos antes de me deparar com o dito anúncio, o Multibanco cuspiu um papelinho que dizia que o meu saldo se encontrava em 2 (dois) dígitos. A seguir, ou seja, cinco minutos depois, aparece o Mourinho a dizer que eu devia ganhar como ele. O banco em questão devia ser severamente penalizado pelos clientes, uma maneira de acabar com a graçola.
2. Além do fundo “mala educación” – na versão do Pedro Mexia – que o Carmona escolheu para os seus cartazes, as enormes letras disseminam erros do mais básico português. Olhe as vírgulas.
3. Como moro nos subúrbios, os cartazes políticos ainda são piores. Em Odivelas, estou indeciso entre um senhor que me diz que é um de nós e uma senhora que grita “confiança e tradição”. Apetece dizer ao senhor: se você for um de nós, então não vale a pena pô-lo a ganhar o que o senhor quer ganhar. Para isso, mais vale dar os euros, os carros oficiais, os almoços pagos e mais umas coisitas aos da terra. Assim, fica tudo em casa. Já à senhora das palavras de ordem, confiança não se pode ter por uma desconhecida e… tradição é o que não convém mesmo! Estou cansado da tradição de não ter vidrões, papelões e afins no espaço de quilómetros; das obras que nunca acabam; de terem feito um condomínio no lugar do projectado parque. Enfim, não me fale em tradição, minha senhora.
O único anúncio giro que vi foi numa loja de motos um bocado manhosa lá para os lados do centro. As letras eram feitas à mão e estavam coladas nos vidros da montra. Dizia assim: “caso viesse de moto, não perdia tempo a ler isto”. E os políticos a pagarem o que pagam aos publicitários…
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