Os fogos e a... Concertação Social
Um Governo prá frentex (acho esta expressão maravilhosa e vai bem com os Santos Populares) como este deveria ter uma abordagem original no que respeita ao combate aos fogos. Assim, proponho a concertação social para o sector. Sector? Claro, o fogo é um negócio tão legítimo como os outros. E também sabemos que grande parte dos incêndios são obra de mão criminosa. (Também há a questão das matas que ninguém limpa, mas essa não a vou referir porque não tem piada nenhuma.)
O executivo deveria preparar já uma reunião com proprietários das matas, madeireiros, sindicatos dos incendiários, indústria da celulose, uns senhores ambientalistas (tem que ser, não é?), uns ministros, bombeiros, empresas de helicópteros, o sr. Ruas (para zelar pelos interesses dos presidentes camarários que desejem passear nos helicópteros), protecção civil, uns jornalistas e pronto. Decidia-se tudo. Quem arde o quê, em que dias, quem ganha quanto, quanto recebe o Estado, que impostos se aplicam, que zona se destrói, que televisão têm os exclusivos, etc, etc, etc. Assim isto funcionava. Tudo muito bem pensadinho o fogo em Portugal até poderia ser benéfico.
É tudo uma questão de planeamento. Por exemplo, se a agenda dos fogos já tivesse sido aprovada, o António Costa não tinha o helicóptero a arranjar. É que ninguém o avisou que os fogos acontecem no Verão.
O executivo deveria preparar já uma reunião com proprietários das matas, madeireiros, sindicatos dos incendiários, indústria da celulose, uns senhores ambientalistas (tem que ser, não é?), uns ministros, bombeiros, empresas de helicópteros, o sr. Ruas (para zelar pelos interesses dos presidentes camarários que desejem passear nos helicópteros), protecção civil, uns jornalistas e pronto. Decidia-se tudo. Quem arde o quê, em que dias, quem ganha quanto, quanto recebe o Estado, que impostos se aplicam, que zona se destrói, que televisão têm os exclusivos, etc, etc, etc. Assim isto funcionava. Tudo muito bem pensadinho o fogo em Portugal até poderia ser benéfico.
É tudo uma questão de planeamento. Por exemplo, se a agenda dos fogos já tivesse sido aprovada, o António Costa não tinha o helicóptero a arranjar. É que ninguém o avisou que os fogos acontecem no Verão.
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